Nossa história

A história do Supremo Conselho de Minas Gerais, também conhecido como Supremo Conselho do Grau 33 Para a Republica Federativa do Brasil Rito Escocês Antigo e Aceito, desenvolveu-se a partir do quadro político-cultural maçônico, que ansiava pelo surgimento de uma potência que cumprisse o objetivo e os princípios filosóficos da Ordem.

Desde a sua origem, o Supremo Conselho de Minas Gerais foi universal, aberto aos Maçons de qualquer potência legal, legítima e reconhecida. Sua fundação ocorreu quando um grupo de Maçons percebeu a necessidade de os filiados ao Grande Oriente de Minas Gerais ascenderem aos graus filosóficos, completando o que preceituam as Constituições de 1782 e 1786, e a Convenção de Lauseanne. Seus filiados são declarados livres e de bons costumes, conforme estabelecem as leis maçônicas.

Em reunião histórica ocorrida em 31 de março de 1974 e presidida pelo então presidente do Conselho de Kadosh número 7, Arlindo Fernandes de Lima, com a participação de Acácio Paulino de Paiva, Cecílio da Silva Ribas, Carlos Barbosa Caciquinho, Joaquim Augusto Ramos, Frederico Camelier, Floriano Andrade, José Gomes de Oliveira, Antônio de Paula, dentre outros, decidiu-se tornar realidade o sonho da fundação de uma potência maçônica filosófica, que seria o então Supremo Conselho de Minas Gerais. A presença na reunião do Grão Mestre do Grande Oriente de Minas Gerais Athos Vieira de Andrade foi preponderante e imperiosa em enlevada ousadia.

Já em setembro de 1974, em reunião magna, o então Grão Mestre do Grande Oriente de Minas Gerais, Athos Vieira de Andrade, e o Grande Comendador do Supremo Conselho de Minas Gerais, Arlindo Fernandes de Lima, assinaram o “Tratado de Reconhecimento e Aliança Maçônica”, observando os princípios que regem a Ordem e as leis vigentes no país.

A sinergia desvelada pelas duas potências interagiu de forma perfeita. Por um lado, houve a consolidação do Grande Oriente de Minas Gerais, por outro, a oportunidade de aprimorar sua filosofia nos filiados, desenvolvendo e praticando o Rito Escocês Antigo se Aceito até o trigésimo terceiro grau. Confirmada sua fundação, o Supremo Conselho de Minas Gerais tornou-se o terceiro Supremo Conselho Independente mais antigo do Brasil, sendo que os demais Supremos Conselhos Independentes sustentam as potências independentes em relação ao conteúdo filosófico.

O Supremo Conselho de Minas Gerais compõe, juntamente aos Supremos Conselhos Independentes, a Confederação Maçônica do Brasil (COMAB), e, por meio do seu Grande Comendador Arlindo Fernandes de Lima, lidera a fundação da Excelsa Congregação dos Supremos Conselhos do Rito Escocês Antigo e Aceito do Brasil, com sede permanente no mesmo endereço do Supremo Conselho de Minas Gerais. A Excelsa Congregação tem por objetivo manter a uniformidade do Rito Escocês Antigo e Aceito entre todos os filiados, e reúne-se, em caráter ordinário, uma vez por ano, para tratar de assuntos de interesse comum.

Em 1996, a França e a Bélgica iniciaram um movimento para a criação do Grupo Internacional de Supremos Conselhos do Rito Escocês Antigo e Aceito, com o objetivo de os agrupar dentro dos princípios de regularidade do Rito. Em 1998, em visita previamente agendada pelo Supremo Conselho da França, o Chanceler Michel Basuyaux firmou o convite ao Supremo Conselho de Minas Gerais para participar do grupo. A reunião foi realizada em Foz do Iguaçu.

Em 2010, o Supremo Conselho de Minas Gerais passou a integrar a Confederação Pan-americana, congregando os Supremos Conselhos das Américas. Em 2012, o Supremo Conselho de Minas Gerais passou a integrar a Aliança Internacional Maçônica Escocesa (AIME), em reunião realizada em Nápoles, por proposta do Supremo Conselho da Bélgica.

O Supremo Conselho de Minas Gerais participou de todas as reuniões realizadas pela Aliança Internacional Escocesa: Atenas/Grécia, em 2001; Belgrado/Sérvia Montenegro, em 2004; Libreville/Gabão, em 2006; São Paulo/Brasil, em 2008; Nápoles/Itália, em 2012; Foz do Iguaçu/Brasil, em 2014; Bruxelas/Bélgica, em 2016; e Assunção/Paraguai, em 2018. A reunião que ocorreria em Port au Prince/Haiti, em 2010, foi cancelada devido à epidemia de cólera, sendo realizada em Paris.

O Supremo Conselho de Minas Gerais dispõe de 144 Corpos Filosóficos, distribuídos em 23 Regiões Administrativas Litúrgicas. Reconhecido internacionalmente, possui o Certificado de Reconhecimento, Legitimidade e Regularidade oferecido pelo Supremo Conselho da França, o que foi publicado em seus veículos de comunicação.

Diretorias

De 1974 a 1977

Soberano Grande Comendador: Arlindo Fernandes de Lima

Lugar-Tenente Comendador: Cecílio da Silva Ribas

De 1977 a 1980

Soberano Grande Comendador: Heráclides Leite Ferreira

Lugar-Tenente Comendador: José Gomes de Oliveira

De 1980 a 1983

Soberano Grande Comendador: Arlindo Fernandes de Lima

Lugar-Tenente Comendador: Sebastião Cardoso

De 1983 a 1986

Soberano Grande Comendador: Arlindo Fernandes de Lima

Lugar-Tenente Comendador: Acácio Paulino de Paiva

De 1986 a 1989

Soberano Grande Comendador: Arlindo Fernandes de Lima

Lugar-Tenente Comendador: Dario Marcondes Ribeiro

De 1989 a 1992

Soberano Grande Comendador: Arlindo Fernandes de Lima

Lugar-Tenente Comendador: Renato da Silva Lessa

De 1992 a 1995

Soberano Grande Comendador: Hirohito Torres Lage

Lugar-Tenente Comendador: Renato da Silva Lessa, e

De 1993 a 1995

Lugar-Tenente Comendador: Hirohito Torres Lage

De 1995 a 1998

Soberano Grande Comendador: Hirohito Torres Lage

Lugar-Tenente Comendador: Sebastião Cardoso

De 1998 a 2001

Soberano Grande Comendador: Hirohito Torres Lage

Lugar-Tenente Comendador: Sebastião Cardoso

De 2002 a 2004

Soberano Grande Comendador: Horohito Torres Lage

Lugar-Tenente Comendador: Sebastião Cardoso

De 2004 a 2007